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Espinheira Santa é bom para quê? para que serve, benefícios e malefícios

A Espinheira Santa é uma árvore, que cresce até uma altura de cinco metros. Esta vegetação é nativa de várias regiões da América do Sul, especialmente nas áreas do sul do Brasil, e também é encontrada crescendo em áreas urbanas devido à aparência deslumbrante da planta que se assemelha ao do azevinho.

Espinheira Santa é bom para quê? para que serve, benefícios e malefícios

Ao todo, são mais de 200 espécies de plantas que estão espalhados em regiões de clima temperado e tropicais em toda a América do Sul e Índias Ocidentais. De fato, inúmeras espécies são nativas da região amazônica e essas plantas têm sido utilizadas para fins terapêuticos pelas tribos nativas da região.

História da Espinheira Santa:

Utilizada pelos índios brasileiros e em vários países da América do Sul. Desde 1922 ficou conhecida no meio científico, através do trabalho do Dr. Aloisio França da Faculdade de Medicina do Paraná, utilizando a planta para tratamento de úlcera gástrica crônica.

A Espinheira Santa é uma árvore pequena, ramificada desde a base, medindo até cerca de cinco metros de altura, com distribuição nos estados do sul do país, nos sub-bosques das florestas de Araucária nas margens dos rios.

Ocorre também nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, porém em baixa frequência. Também no Paraguai, Bolívia e Leste da Argentina.

Valor Nutricional da Espinheira Santa:

A Espinheira Santa possui vários nutrientes e os que se apresentam em maior quantidade são as substâncias antioxidantes, principalmente os taninos.

Os principais nutrientes presentes nessa planta são Antioxidantes como os taninos, carotenoides e antocianinas.

Sais minerais como  Cálcio, Ferro, Sódio e Enxofre e Outros como ácidos, terpenos, cafeína, óleo essenciais, mucilagens, resinas, açúcares, beta-sisterol, esteróis, maiteno, entre outros. Então, confira agora Os 10 Benefícios da Espinheira Santa Para Saúde:

1. Ajuda no Tratamento de Problemas Gastrointestinais:

A Espinheira Santa oferece vários benefícios à saúde e o principal, comprovado cientificamente, é no tratamento de doenças relacionadas ao trato digestivo porque os nutrientes dessa erva exercem efeito protetor das mucosas estomacal e intestinal.

Essa planta ajuda a combater problemas gastrointestinais devido ao conjunto de propriedades nutricionais que possui, especialmente os fitoquímicos, substâncias antioxidantes que regulando o meio ácido aumentando o seu PH. Isso ocorre à mediada que essas substâncias reduzem a secreção do ácido clorídrico do estômago.

2. Benefícios da Espinheira Santa Para Problemas de Pele:

Essa planta também é utilizada como cicatrizante e anti-inflamatória de afecções de pele, entre elas: acne, herpes, ferimentos, eczemas, dermatites, úlceras, afecções com pus, entre outras. É utilizada também para tratar o câncer de pele através do uso tópico do extrato das folhas.

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3. Ajuda no Combate ao Câncer:

A Espinheira Santa tem se mostrado eficaz no combate de doenças como o câncer. Algumas pesquisas realizadas conseguiram comprovar a eficácia no retrocesso de tumores já instalados.

Essa ação anticancerígena ocorre devido às propriedades antioxidantes que essa planta possui que ajudam a combater e a prevenir o câncer de estômago e intestino e outras doenças.

4. Alivia os Gases Intestinais:

Eles também têm o poder de paralisar as fermentações de gases o que traz alívio para a pessoa que sofre com o problema.

5. Promove a Saúde do Útero:

Tem sido feitos diversos estudos que indicam a ação do consumo do extrato de Espinheira Santa como um contraceptivo natural. As substâncias presentes na planta “bloqueiam” a fixação do óvulo no útero.

Mais atenção! Os efeitos contraceptivos de planta não são 100% comprovados para que isto aconteça muitos estudos são necessários. Por esta razão você deve buscar pelos métodos contraceptivos convencionais como os anticoncepcionais e o uso de preservativos.

Outros Benefícios da Espinheira Santa Para Saúde:

Muitos outros estudos estão sendo feitos para comprovar os benefícios da Espinheira Santa para outros tipos de problemas do organismo como;

  • Má digestão;
  • Azia e acidez estomacais;
  • Refluxo;
  • Gastrites, inclusive as causadas por Helicobacter pylori;
  • Úlceras gástricas e duodenais;
  • Perturbações do trato gastrointestinal;
  • Enterites (inflamações do intestino);
  • Flatulência;
  • Mau hálito causado por distúrbios estomacais;

Formas de Preparo e Consumo da Espinheira Santa:  

espinheira santa pode ser encontrada nas formas de sachê para chá, folhas desidratadas e cápsulas.

As partes dessa planta que podem ser utilizadas são as folhas, as cascas e as raízes que são utilizadas para chás. O chá pode ser consumidos até 3 vezes no dia.

Receita de Chá de Espinheira santa:

INGREDIENTES:

  • 1 litro de água,
  • duas colheres de sopa de folhas secas da Espinheira Santa,
  • 1 colher de chá de alecrim e uma colher de chá de hortelã.

MODE DE PREPARO:

  • Ferver a água,
  • adicionar as ervas e abafar por 20 min.

Dica: O chá pode ser usado de forma preventiva, tomando-o antes das refeições. Mas se for um tratamento contínuo, será melhor se tomado antes de dormir.

Cuidados ao consumir o Chá de Espinheira Santa:

  • Não deve ser ingerida, em possibilidade alguma, por mulheres grávidas ou pelas lactantes.
  • Nas primeiras ingestões, pode dar a sensação de boca seca e sentir um pouco de náusea. Mas, com o uso contínuo, essas sensações vão desaparecendo.

Efeitos Colaterais da Espinheira Santa:

Em um estudo envolvendo 43 pacientes ingerindo o dobro da quantidade recomendada do chá de Espinheira Santa por 14 dias não foram relatados ocorrência de nenhum efeito colateral grave, apenas sensação de boca seca, náuseas, e dores no estômago, que desaparecem com o tempo.

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Além disso, a incidência desses efeitos foi igual entre os grupos teste e placebo, o que sugere que a ocorrência desses efeitos seja realmente muito baixa.

Estudos em animais ingerindo doses altíssimas, de até 1g por quilo de peso corporal, muito maiores que as recomendadas para os seres humanos também não apresentaram nenhuma complicação.

Nenhum estudo toxicológico foi igualmente capaz de demonstrar efeitos sobre os indicadores sanguíneos, de atividade do fígado ou ainda teratogenicidade.

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