A Casca d’Anta, de nome científico Drimys winteri, é uma árvore pertencente à família das Winteraceae, originária do Brasil, Chile e algumas áreas da Argentina. Também popularmente conhecida como cataia, pau-pra-tudo, canela-amarga, melambo e capororoca-picante, a Casca d’Anta é uma herbácea essencialmente medicinal, principalmente a casca, que é a sua parte utilizada. No Brasil, a planta recebe este nome porque, segundo reza uma lenda, quando a anta adoece, recorre à casca desta herbácea.
A casca da planta é espessa, perfumada, amarelada, quebradiça e muito amarga. Na Costa Rica, a população mastiga a casca para curar dores de dentes; já no México, utilizam-na como condimento. Veja tudo sobre esta planta:
Origem da Casca d’Anta:
De nome científico drimys winteri, a Casca d’Anta é uma árvore que pertence à família das winteraceae. Nativa do Brasil, Chile e algumas regiões da Argentina, a planta também pode ser conhecida por outros nomes, como cataia, pau-pra-tudo, canela-amarga, melambo, capororoca-picante, entre outros.
A árvore pode alcançar entre três e quatro metros de altura, e sua casca – usada para fins medicinais – conta com uma coloração cinza ou vermelho-furrigínea, além de flores grandes e brancas que a deixam visivelmente bela.
Seu nome Casca d’Anta é usado no Brasil devido à uma lenda que diz que, quando a anta fica doente, vai até essa árvore e come a sua casca, que é espessa, amarelada, quebradiça, perfumada, mas bastante amarga.
Na França, no entanto, a planta é conhecida como canelle de magellan, que ajudou, no ano de 1557, a salvar os tripulantes do navio de Sir. Francis Drake de uma epidemia de escorbuto. Em algumas localidades, como a Costa Rica, a casca é mastigada pura, sem o preparo de chá, para servir como tratamento das dores de dentes.
Propriedades e Benefícios da Casca d’Anta:
A Casca d’Anta é comumente usada para fins medicinais devido às suas propriedades diurética, estomáquica, antiespasmódica, laxante, sudorífica, antiescorbútica e tônica.
Pode ser usada, portanto, para o tratamento de problemas estomacais, fraqueza, dores de dente, flatulência, catarros, gastrite, cólicas intestinais, dispepsias, anemia, diarreia e vômitos, além de ser indicada na homeopatia para o tratamento de hemorragias internas.
Como Preparar o Chá de Casca d’Anta:
Para preparar a infusão de Casca d’Anta, você vai precisar de:
- Uma colher de sopa das cascas da planta;
- Meio litro de água.
Modo de Preparo:
- Em um recipiente, coloque a água e as cascas e leve ao fogo.
- Quando começar a ferver, deixe cozinhar por um período de, aproximadamente, dez minutos.
- Passado esse período, desligue o fogo e tampe, deixando a mistura repousar por mais ou menos dez minutos.
- Depois disso, você poderá coar e consumir quente ou gelado.
- A dosagem indicada desse chá é entre duas e três xícaras ao dia.
Contraindicações da Casca d’Anta:
É preciso estar atento à dose indicada e, caso haja qualquer demonstração de hipersensibilidade, suspenda o uso da planta.
Consulte sempre um médico para saber mais sobre o seu problema e se os tratamentos, naturais ou industrializados, se adequam ao seu caso.
Não foram encontradas referências de contraindicações e toxicidade da planta nas literaturas consultadas.