Os Isotiocianatos (ITCs) são compostos formados a partir dos Glicosinolatos por ação da enzima mirosinase. Esta enzima está presente principalmente nos vegetais crucíferos.
Lista dos principais vegetais crucíferos:
- Couve;
- Brócolis;
- Rúcula;
- Agrião;
- Repolho;
- Couve-flor;
- Couve-de-bruxelas;
- Acelga;
- Rabanete;
- Nabo;
- Mostarda;
- Raiz forte.
Atualmente existem mais de 20 Isotiocianatos descritos na literatura, sendo que a sua quantidade em cada alimento varia muito entre os vegetais estudados. O consumo de ITCs por meio da dieta tem sido relacionado com a redução do risco de diversos tipos de câncer, incluindo pulmão, esôfago, mama, próstata, fígado, intestino delgado, cólon e bexiga.
Eles sugerem seu uso para a prevenção de câncer ou como agente que pode contribuir com o tratamento antineoplásico.
Outros Isotiocianatos que vem ganhando destaque são o Isotiocianato de Benzila (BITC), encontrado no mamão, e o Isotiocianato de feniletila (PEITC), presente no agrião, que também possuem propriedades que impedem o crescimento desordenado de células cancerígenas.
Apesar do avanço nos estudos sobre os Isotiocianatos ainda são necessárias mais evidências para estabelecer recomendações específicas com relação a prevenção e tratamento do câncer, por meio do consumo de alimentos fontes desses compostos.
Malefícios:
Alguns alimentos podem ter ação bociogênica se consumidos em excesso, ou se a pessoa tem uma ingestão de iodo baixa. Na realidade, é quase impossível consumir crucíferos suficientes para prejudicar a tireoide.