Ômega-6: o que é, para que serve e onde encontrar
Ômega-6 é essencial para manter as funções cerebrais saudáveis e funcionando no ritmo certo.
Ele também é importante para saúde da pele, dos cabelos, dos ossos, para regular o metabolismo e manter o sistema reprodutivo funcionando.
Mas como tudo, o Ômega-6 só é saudável se for consumido moderadamente.
Dietas ricas em fast food, comida congelada e outros alimentos altamente calóricos podem causar excesso da Ômega-6 no corpo.
Assim como consumir menos que o necessário pode causar problemas, consumir em excesso também.
Por isso é importante saber qual a quantidade indicada e quais alimentos são ricos em Ômega-6.
O que é Ômega 6?
O Ômega-6 são ácidos graxos polinsaturados fundamentais para o bom funcionamento do organismo das pessoas.
O Ômega-6, assim como o ômega 3, faz parte das conhecidas gorduras boas.
Não são produzidas pelo organismo e, portanto, devem ser adquiridas através da ingestão de determinados alimentos.
Alimentos ricos em Ômega 6
As principais fontes de Ômega-6 são:
- azeite de oliva,
- germe do trigo,
- sementes de uva,
- pistache,
- óleo de gergelim,
- sementes de abóbora,
- óleo de semente de chia,
- óleo de cártamo,
- óleo de girassol,
- óleo de semente de algodão,
- nozes e sementes em geral.
Como são alimentos comuns na dieta da maioria das pessoas, não tente consumir mais Ômega-6 sem falar com seu médico antes.
Benefícios do Ômega 6
Combate a Artrite Reumatoide:
Estudos apontam que o Ômega-6 consumido através de óleo de prímula (EPO) reduz a dor, inchaço e rigidez matinal.
Porém, outras pesquisas não mostraram resultados.
Trata Osteoporose:
Pesquisas apontam que pessoas que tem deficiência de ácidos graxos em geral tem maior probabilidade de sofrer com osteoporose.
Mulheres com mais de 65 anos que tomaram suplementos de GLA combinado com EPA (tipo de ômega 3) tiveram menos perda óssea em três anos comparando as que tomaram um placebo.
Neuropatia Diabética:
Pesquisas apontam que o Ômega-6, principalmente o GLA. reduz os sintomas de dor nos nervos se forem tomados por seis meses ou mais.
Porém, ele é mais benéfico para quem tem controle do nível de açúcar no sangue.
Previne o Câncer de Mama:
Um estudo aponta que o GLA inibe a atividade do tumor em pacientes com câncer de mama.
Outra pesquisa mostrou que mulheres que consomem GLA passam a responder melhor ao remédio tamoxifen, comparando com as que não tomaram o suplemento.
Porém, alguns pesquisadores acreditam que uma dieta rica em Ômega-6 pode levar ao desenvolvimento deste tipo de câncer.
Trata Mastalgia:
Pesquisas apontam que óleo de prímula pode ajudar a diminuir as dores no peito de pessoas que sofrem com mastalgia clínica, além de reduzir sintomas a um mínimo em pessoas que sofrem com mastalgia não clínica.
Apesar disso, é importante ressaltar que o óleo de prímula não se mostrou eficiente para dores mais severas.
Combate Hipertensão:
Estudos apontam que consumir GLA, tanto sozinho quanto combinado com ômega 3, reduz a pressão sanguínea.
Uma pesquisa acompanhou homens com hipertensão que tomaram 6g de óleo de groselha (rico em GLA) e diminuíram a pressão sanguínea significantemente comparando com aqueles que tomaram um placebo.
Cientistas também estudaram pessoas com dores nas pernas causados por bloqueios de vasos sanguíneos.
Os participantes tiveram uma redução na pressão arterial sistólica depois de tomarem GLA combinado com ômega 3.
Reduzir Eczema:
Estudos apontam que consumir óleo de prímula ajuda a reduzir os sintomas de eczema.
Porém um estudo que observou pacientes que tomaram o óleo de 16 a 24 semanas não encontrou nenhuma melhora.
Alergias:
O Ômega-6 é popularmente famoso por diminuir os sintomas de alergias. Um estudo mostrou que mulheres alérgicas tem menos GLA no sangue e leite materno do que as que não são alérgicas. Porém, não há estudos que comprovam a relação.
Excesso de Omega 6:
O uso excessivo deste tipo de gordura na alimentação moderna provoca um desequilíbrio na proporção entre os ácidos gordos essenciais Ômega-6 e os ácidos gordos essenciais ômega 3 cujo rácio varia, nas sociedades desenvolvidas, entre 8:1 e 20:1.
Esta situação favorece a produção de mediadores bioquímicos pró-inflamatórios. Compreendemos assim que se agravem todas as doenças que se desenvolvem com processos inflamatórios crónicos como são, por exemplo, as doenças auto-imunes, alergias, doenças reumáticas, doenças cardiovasculares e acne.